Renato Teixeira
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História de Renato Teixeira

Olá amigo, amante da música sertaneja e leitor do Sertanejo Oficial, hoje você vai conhecer um pouco da história de Renato Teixeira, violeiro e cantador. Agradecendo sempre nossa amiga Sandra Peripato pelo apoio e pesquisas.

História de Renato TeixeiraRenato Teixeira nasceu em Santos-SP, em 20 de maio de 1945. Passou a infância em Ubatuba-SP, e a adolescência no interior do estado. Depois mudou-se para Taubaté, no Vale do Paraíba.

Na capital paulista, participou do Festival da Record de 1967 com a música “Dadá Maria” que foi defendida por Gal Costa (na época ainda Maria da Graça), e também por Sílvio César. Também foi sua primeira gravação, já que Renato Teixeira gravou a respectiva música juntamente com Gal no disco do festival. E, no mesmo festival, no ano seguinte, Roberto Carlos foi o intérprete de “Madrasta” também de sua autoria.

Renato sempre procurou conhecer a história musical de nosso país, ouvir todas as canções e todos os gêneros, do samba à música caipira. A geração musical que frutificou da bossa nova, nos anos sessenta era chocante. Uma linda síntese de tudo que aconteceu de essencial na música brasileira até então.

Admirador e também amigo de Chico Buarque e Caetano Veloso, Renato Teixeira também conheceu Milton Nascimento antes dele fazer sucesso; segundo ele, todos que o conheceram nessa época, já tinham por ele uma admiração que só os grandes mitos podem desfrutar. A falecida Elis Regina, também estava entre os intérpretes da MPB mais admirados por Renato que também assistiu bem de perto ao surgimento do tropicalismo, uma espécie de preparação mental para a chegada do terceiro milênio.

Jingles publicitários também compôs para sobreviver, e que fizeram bastante sucesso como aqueles do Ortopé, do Rodabaleiro, do Jeans US-Top e do Drops Kids Hortelã, que muita gente se lembra até hoje. Nesse tempo Renato já havia se identificado totalmente com a música caipira.

Quando estudava Engenharia no ITA (o Instituto Tecnológico da Aeronáutica em São José dos Campos/SP), Renato Teixeira sempre reagia ao assunto. E foi na capital paulista que redescobriu Tonico e Tinoco. Participou também da Coleção “Música Popular do Centro Oeste/Sudeste” do Selo Marcus Pereira.

Em parceria com Sérgio Mineiro, criou o Grupo Água com o qual Renato Teixeira conseguiu assimilar o espírito da música caipira e projetá-la de uma forma contemporânea para todo o Brasil.

Até que em 1977, por insistência do filho ainda pequeno Pedro Camargo Mariano, a saudosa Elis Regina gravou “Romaria” e convidou o Grupo Água para acompanhá-la na gravação. Tal sucesso mudou a história de Renato Teixeira e estava criado um novo espaço para que a música do interior paulista invadisse o mercado.

Com seu famoso refrão, “Romaria” de Renato Teixeira abriu as porteiras de um universo. Além de Elis Regina, muitos outros já gravaram a canção, como por exemplo, Pedro Bento e Zé da Estrada, Pena Branca e Xavantinho, Sérgio Reis, Passoca e muitos outros intérpretes.

Um grande momento na história de Renato Teixeira foi também a parceria com Almir Sater, com alguns sucessos consagrados, como por exemplo, “Um Violeiro Toca” e “Tocando em Frente”.

Também tem parceria com Sergio Reis nos projetos “Amizade Sincera” já registrados em 2 DVDs e Shows. Outra parceria importante para Renato Teixeira foi com a dupla Pena Branca e Xavantinho. Juntos, gravaram o CD “Ao Vivo em Tatuí”, produzido por Mário de Aratanha e Leo Stinghen.

Além de Pena Branca e Xavantinho, Renato Teixeira também gravou discos juntamente com Xangai, Cida Moreira, Elomar, Geraldo Azevedo, Sivuca e muitas outros.

Recentemente gravou o Disco AR com o amigo Almir Sater. Tem um novo projeto em andamento, que por enquanto é uma turnê, “Tocando em frente” que poderá se tornar um CD e DVD, junto com Sergio Reis e Almir Sater.

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