Três Tambores
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Com o crescimento da categoria,Três Tambores já é considerado uma profissão entre atletas

Com o crescimento da categoria, Daiane Sudário, líder do Super Horse Três Tambores Brasil e atual campeã da competição, vive do que ganha no esporte

Uma prova disputada exclusivamente por mulheres e para todas as idades. Esse é o intuito do Três Tambores, uma competição que já reuniu competidoras de várias idades. A competição que vem crescendo, promete conquistar, a cada ano, mais espaço dentro das arenas.

Para a campeã do Super Horse Três Tambores Brasil de 2011 e atual líder da temporada deste ano, Daiane Sudário, participar de grandes eventos acaba valorizando o esporte e aumentando a presença feminina nos eventos country.

“A valorização das mulheres dentro dos eventos cresceu depois que a prova começou a ser inserida antes das montarias em touros”, explica.

Para a paulista de São José do Rio Preto, o esporte não é apenas uma brincadeira.

“Antigamente eram só homens, hoje em dia não. Não é uma brincadeira, todas levam muito a sério, investem e treinam. É algo grande que as atletas estão empenhadas a ganhar”, conta

Também de São José do Rio Preto, Keyla Polizello, concorda com Daiane. Para a atleta, a presença das mulheres nas Festas de Peão aumentou depois que começaram as provas de três tambores.

“A prova envolve uma modalidade feminina no rodeio, algo pouco comum. Acho que as pessoas enxergam nos Três Tambores a beleza e a garra da mulher brasileira, então é algo com que o público feminino pode se identificar”, explica.

Segundo Daiane, o esporte já está sendo visto como profissão entre as competidoras e, hoje em dia, a atleta se sustenta com o que ganha nas competições.

“Além de tudo, os três tambores está sendo reconhecido como uma profissão, assim como a Montaria em Touros é para os homens. Hoje eu pago as viagens, cuido dos meus cavalos e me sustento com o que ganho”, exalta Daiane.

A atleta acredita que o esporte tem crescido cada vez mais dentro dos eventos, já que antigamente era difícil unir as atletas para uma competição.

“O esporte está bem maior. Há uns anos atrás era difícil juntar dez meninas para a prova, hoje temos mais de 30 em cada etapa e precisam fazer até classificatórias”, explica.

“O esporte sem dúvida está crescendo. A estrutura em volta do rodeio no Brasil, como um todo, cresceu muito e hoje temos campeonatos fortes que valorizam as atletas e a modalidade, fazendo com que o número de meninas interessadas aumente a cada dia”, completa Keyla Polizello.

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