Andre OrtegaDesde que foi publicada a Regulamentação da Agricultura Orgânica no Brasil, houve um crescimento na procura de agrotóxico biológico. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2011 existiam 41 marcas de agrotóxicos biológicos enquanto que em 2013 já são comercializadas 88, o que representa o dobro.
De acordo com o coordenador geral substituto de Agrotóxicos e Afins, Álvaro Inácio, o registro de produtos biológicos é prioridade do Governo Federal.
“Esse incentivo promovido pelo Ministério da Agricultura busca ampliar o uso de praguicidas desse tipo além de reduzir o prazo para avaliação dos pedidos de certificação. Se o produto for eficaz e menos tóxico, o agricultor passará a adotá-lo”, comenta.
Para uma empresa registrar um agrotóxico biológico no Brasil, o ministério da Agricultura oferece facilidades e aprova a legalização em menos tempo que um produto agroquímico, podendo este processo levar apenas 60 dias contra os cinco anos para o registro convencional.
Curiosidades
Segundo o Ministério da Agricultura, hoje são, aproximadamente, 11.500 propriedades certificadas que produzem alimentos orgânicos no Brasil e 70% destas pertencem a agricultores familiares. Cerca de 4% do consumo mundial é de produtos orgânicos de origem brasileira.
O Biotesia foi o primeiro fitossanitário biológico a ter registro no Ministério da Agricultura do Brasil, trata-se de uma pequena vespa utilizada para o controle biológico da broca da cana-de-açúcar – praga que prejudica o crescimento e a produtividade da cultura.
Fonte: Sertanejo Oficial com informações do MAPA