Agronegócio
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Produção de flores e plantas ornamentais no Rio de Janeiro cresce 30% em sete anos

Produção de flores e plantas ornamentais no Rio de Janeiro cresce 30% em sete anos

Itaboraí sediou mais uma edição do Encontro de Produtores de Flores e Plantas Ornamentais

O setor de floricultura fluminense registrou aumento de 30% na produção, desde o início de operacionalização do Programa Florescer, em 2005, e já vem exportando para outros estados, principalmente para São Paulo e Minas Gerais, principais compradores de plantas ornamentais.

Desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Rio, o Florescer visa ao desenvolvimento da cadeia produtiva de flores, plantas ornamentais e medicinais, com condições facilitadas de financiamento, voltado para a implementação de novas tecnologias de produção, profissionalização e capacitação do setor produtivo e comercial. Segundo a coordenadora do Programa Florescer, Nazaré Dias, a produção do Estado alcança 26.873.374 maços de dúzias, sendo o maior volume de flores de corte (10.691.283 maços/dúzias), gerando, em valor, um total de R$ 198,875 milhões.

– A média é aumento entre 10% e 15% por ano em termos de valor e de produção – ressaltou Nazaré.

No Rio, há cerca de dois mil hectares plantados. A principal região produtora de flores de corte é a serrana e, de plantas ornamentais, a região metropolitana. As duas regiões concentram quase 90% dos produtores. Por município, a capital se destaca como o principal produtor do Estado. Em segundo lugar, vem Itaboraí, que sedia, até este domingo, dia 9, mais uma edição do Encontro de Produtores de Flores e Plantas Ornamentais (Itaflores), dentro do calendário oficial da atividade.

Nazaré Dias informou que o evento, que já está em sua nona edição, promove o intercâmbio de conhecimento entre produtores, estimulando a criação de novos micro-empreendimentos e de oportunidades de negócios. A coordenadora do Programa Florescer disse que os produtores passam por capacitação contínua e contribuem para o incremento da produção, introduzindo novas variedades e substratos.

– Eles estão sempre ligados no que há de mais moderno em termos de floricultura para trazer para o Estado – avaliou Nazaré Dias.

O programa promove também a educação dos produtores, inclusive no referente à legislação ambiental, tributária e sanitária.

AGÊNCIA BRASIL

Foto: Artur Moser

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