Pecuária
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Nicho de produtos derivados de leite de búfala no sistema orgânico ganham espaço nos grandes centros urbanos

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), pretende disponibilizar conhecimentos para que produtores se beneficiem de um novo nicho de mercado, o de consumidores de alimentos de origem animal orgânicos. Estes consumidores se encontram principalmente nos grandes centros urbanos, como Curitiba e outras capitais do Sul e Sudeste.  Além do leite de bufalá, ainda existem outros produtos derivados como, iogurte e ricotas, contudo, apesar do aumento do consumo desses itens ainda há falta de informações sobre o processo produtivo.

O projeto é conduzido na Estação Experimental da Lapa e ocupa 25 hectares de uma propriedade com cerca de 138 hectares, mantida em parceria com o município. As atividades estão voltadas para adaptação, desenvolvimento e integração de tecnologias para búfalos, seguindo a conceituação estabelecida como agricultura agroecológica, em que se contemplam fatores ligados ao solo, plantas e animais, além dos aspectos socioeconômicos. Toda a atividade é certificada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), órgão credenciado pelo Ministério da Agricultura para monitorar produtos orgânicos.Leite de búfala Sobre o leite de búfalas, o pesquisador afirma ser diferente do leite de vaca, apresentando variações consideráveis nos teores de proteína, gordura e lactose, que afetam características de corpo, sabor e textura.

O leite de búfala possui sabor mais adocicado evidenciado pelo maior teor de lactose. É mais rico em cálcio e fósforo e possui menor teor de colesterol, sódio e potássio.Uma das comprovações mais favoráveis do leite de búfala, em relação ao leite da vaca, é a indicação do dobro da quantidade de ácido linoléico conjugado, uma substância anticancerígena que atua também sobre os efeitos secundários da obesidade, da arteriosclerose e da diabetes.

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Fonte: Governo do Paraná

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